
Com informações do The Guardian e Le Monde
Neste sábado (16/11), os coletes amarelos – gilets jaunes, em francês – voltaram a protestar nas cidades francesas. O movimento “comemora” um ano do início dos protestos, que começaram no outono de 2018 após a decisão do presidente Emmanuel Macron de elevar impostos sobre os combustíveis para os carros.
Em Paris, um grupo vestido de preto causou danos na praça central, atacou bancos e incendiou veículos. A polícia respondeu disparando bombas de gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes, informando também que 33 pessoas foram presas.
Além de Paris, atos são previstos nas cidades de Bordeaux, Lille, Lyon, Marselha, Nantes e Toulouse.
No ápice do movimento, em 2018, os coletes amarelos chegaram a reunir mais de 280 mil pessoas. Com a pressão provocada pelos protestos, o governo reduziu o imposto sobre combustíveis, mas os líderes do gilets jaunes expandiram suas demandas para incluir questões políticas e o retorno do “imposto sobre a riqueza” da França, entre outros.
Atualmente, Macron enfrenta uma greve de funcionários dos hospitais e também protestos estudantis por mais auxílio nas bolsas universitárias. Os sindicatos planejam uma greve nacional contra reformas na previdência.
Uma pesquisa de opinião feita pelo jornal Le Figaro diz que 68% dos franceses apoiam o movimento e as pautas apresentadas.