
Com informações de Foreign Policy.
A Rússia testou na quarta-feira um míssil capaz de destruir satélites em órbita baixa, disse o Comando Espacial dos EUA em comunicado. A medida pode ser um desafio significativo para os esforços dos EUA de investir em satélites de comunicação e camadas de sensores para rastrear mísseis em voo – como a Força Espacial fez durante o ataque de mísseis do Irã à base aérea iraquiana de Al Asad, em janeiro, que deixou mais de 100 soldados estadunidenses feridos.
“Este teste é mais uma prova da defesa hipócrita da Rússia de propostas de controle de armas espaciais, projetadas para restringir as capacidades dos Estados Unidos, embora claramente não tenham a intenção de interromper seus programas de armas para o espaço”, disse o general Jay Raymond, chefe do Comando Espacial.
O teste de mísseis é outro exemplo de forças russas desafiando os Estados Unidos no espaço nos últimos meses, enquanto o governo Trump tenta fazer decolar a nascente Força Espacial dos EUA, um novo braço das forças armadas do país norte-americano. A Time informou em fevereiro que dois satélites russos começaram a seguir um satélite dos EUA no espaço, uma ação que Raymond disse ter o potencial de “criar uma situação perigosa”.
Não será apenas a Rússia que mantém a nascente Força Espacial ocupada: a Secure World Foundation disse, em seu relatório anual no mês passado, que China, Irã e Coréia do Norte também estão estudando tecnologias de guerra no espaço.